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sexta-feira, 2 de julho de 2010

REPRODUÇÃO

Os estróbilos masculinos (microstróbilos) são menores que os femininos, sendo produzidos em ramificações menores e compostos por estruturas semelhante a folhas sobrepostas (os microsporófilos).

O microsporângio (urna que fica na base dos microsporófilos) abriga numerosas "células-mãe do micrósporo" (ou microsporócitos). Essas células sofrem meiose para formar os micrósporos (n).

O gametófito masculino imaturo é chamado de grão de pólen. Os grãos de pólen são
liberados dos microstróbilos em grande número e alguns chegam até o estróbilo feminino
(megastróbilo), carregados pelo vento.

O megaestróbilo tem brácteas lenhosas (megasporófilos) que abrigam megasporângios em suas bases. Dentro de cada megasporângio existem “células-mãe do megásporo” (megasporócitos) que sofrem meiose para produzir os megásporos (n). Um desses megásporos desenvolve-se num gametófito feminino, com uma oosfera dentro de cada arquegônio. Não há formação de anterídeo.

O grão de pólen cresce na forma de um tubo que digere seu caminho (através do tecido gametófito feminino) até o óvulo, dentro do arquegônio. Então, a célula dentro do grão de pólen divide-se para formar células espermáticas (que não têm flagelos), uma das quais se funde com a oosfera, formando o zigoto. Esse cresce, originando um embrião de
Pinus jovem, fazendo parte da semente
O tecido do gametófito feminino que circunda o embrião, com o desenvolvimento
torna-se tecido nutritivo na semente madura. O embrião e seu tecido nutritivo ficam
protegidos por uma capa, o tegumento, e ainda ganham asas para que possam ser
dispersados pelo vento. O tecido nutritivo e o tegumento são haplóides, pois provém do
gametófito.

Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se espalhadas na natureza por algum agente disseminador, as sementes podem germinar. Ao germinar, cada semente origina uma nova planta.

Veja o esquema abaixo:




Retirado de http://biologia.ifsc.usp.br/bio2/apostila/bio2_apostila_bot_01.pdf

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/gimnosperma/gimnosperma-18.php

CLASSIFICAÇÃO




CLASSE CONIFEROPSIDA (CONÍFERAS)

As coníferas ocupam vastas áreas da Terra hoje em dia. Alcançam do Ártico aos
Trópicos e são a vegetação dominante nas regiões florestais do Canadá, nordeste europeu
e Sibéria. São bastante importantes economicamente na produção de papel, extração de
resinas, ornamentação, etc., além de atraentes durante o inverno, pois estão sempre verdes.
Somente poucas espécies são decíduas (folhas caducas). As coníferas são a classe mais significativa das gimnospermas atuais, incluindo cerca de 50 gêneros e 550 espécies, atingindo alturas superiores a 117 metros e diâmetros maiores que 11 metros. Pinus, que é muito comum para nós, é uma conífera típica. Produz micrósporos (esporos masculinos) e megásporos (esporos femininos) em estruturas separadas chamadas cones ou estróbilos, que são também chamados de micro e megastróbilos (cones masculinos e femininos, respectivamente) e que geralmente situam-se numa mesma planta.



Classe Cycadopsida (cicas)
Foram um grupo vegetal muito importante no passado. Os poucos remanescentes
são organismos tropicais com aparência semelhante às palmeiras. A reprodução é similar ao
Pinus, mas a estrutura da semente e óvulo são mais primitivos.
As cicas possuem caracteres que são reminiscências de samambaias (gametas masculinos móveis, disposição de feixes vasculares e estrutura da folha), ao lado de caracteres similares aos das demais gimnospermas (sementes, tubo polínico e gametófitos reduzidos). São plantas dióicas, ou seja, produzem gametas masculinos e femininos em indivíduos diferentes.




Classe Gnetopsida

Difere bastante das demais gimnospermas e é uma classe muito heterogênea. Tem mais de um envoltório no óvulo e apresenta elementos de vaso no xilema, que é uma característica de angiospermas. Os canais resiníferos comuns em outras classes são ausentes. Há 3 gêneros atuais apenas: Ephedra, Gnetum e Welwitschia




Classe Taxopsida
Nesta Classe estão as gimnospermas mais primitivas, justamente por não apresentarem cones. As flores femininas são isoladas, formando portanto, sementes isoladas. Compreende só uma ordem, Taxales, e uma família, Taxaceae. Nesta família incluem-se 5 gêneros. São plantas arbustivas lenhosas ou árvores pequenas, com folhas dispostas em espiral, geralmente.


quarta-feira, 30 de junho de 2010

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

As gimnospermas do grupo das coníferas são muito utilizadas na extração de madeira, papel, gomas e resinas que são usadas como substâncias anti-sépticas. A importância prática da manutenção das florestas é a proteção que elas representam para as bacias hidrográficas. A erosão acelerada, assim como os desflorestamentos e as práticas agrícolas irracionais, repercutem no regime das águas, como a diminuição das precipitações atmosféricas, tornando a região mais seca, algumas vezes até o limite da desertificação; a deposição incontrolável de sedimentos arrastados das bacias hidrográficas por perturbações no regime dos rios; as inundações, como as que ocorrem em vários vales de rios brasileiros: Mearim (MA), Capibaribe (PE), Jaguaribe (CE), Sapucaí (MG), entre outros.


Retirado de http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/gimnosperma/gimnosperma-2.php

domingo, 27 de junho de 2010

HÁBITAT



São plantas predominantemente de regiões temperadas, localizadas em grandes florestas nos Estados Unidos e Europa.

No Brasil estão localizadas principalmente na mata das Araucárias no sul do país (pinheiro-do-paraná) e são muito utilizadas como plantas ornamentais em jardins de casas e em praças públicas. A floresta de pinheiros (Araucaria sp) do sul do Brasil é uma das grandes formações vegetais ameaçadas de extinção. A produção de pinho na região representa 75% da produção de madeira no Brasil. Só no Paraná, 5 milhões de hectares foram devastados em 20 anos (dados de 1982: Mizuguchi, Y., Almeida J., Pereira L. Introdução à Ecologia, 1ª ed.). Não há possibilidade de recomposição, pois as áreas são utilizadas para pastoreio ou culturas economicamente importantes. Da semente da Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná ), obtém-se o pinhão.

Os representantes mais comuns das gimnospermas são os pinheiros, pinnus, cycas, tuias, sequóias entre outras.

Gymnospermae significa literalmente “semente nua”, ou seja, seus óvulos e sementes encontram-se expostos na superfície dos esporófilos ou de estruturas análogas.

Incluem alguns dos vegetais mais interessantes do Reino Vegetal:

*Os maiores vegetais em termos de volume: Sequóias gigantes

*Os maiores em altura: Carvalho-vermelho

*Possuem os indivíduos de maior longevidade: pinheiro da Califórnia (Pinus aristata), com mais de 4000 anos.


Retirado de:

http: //biologia.ifsc.usp.br/bio2/aula/bio2_ aula_18.pdf



http://biologia. ifsc.usp.br/bio2/apostila/bio2_apostila_bot_01.pdf





sábado, 26 de junho de 2010

CARACTERÍSTICAS EVOLUTIVAS

As gimnospermas apresentam uma série de vantagens evolutivas, quando as

comparamos com as pteridófitas.

a) Não há necessidade de água para transportar o gameta masculino. Ao invés disso, o

gametófito masculino parcialmente desenvolvido (chamado grão de pólen), transportase

para as proximidades do gametófito feminino através de um processo chamado

“polinização”, que geralmente ocorre pelo vento nas gimnospermas.

b) Após a polinização o gametófito masculino produz uma estrutura tubulosa: o tubo

polínico, através do qual os gametas masculinos são conduzidos até o arquegônio,

onde um deles se fundirá com a oosfera. Nas Gimnospermas atuais ambos os gametas são imóveis. Nas cicadáceas e gimkgo ocorrem anterozóides ainda.

As Gimnospermas apresentam as seguintes inovações evolutivas: formação de grãos de pólen, de óvulos formados sobre ginosporófilos ou estruturas análogas e produção de sementes. Os ginosporângios são protegidos por um envoltório que, em seu ápice possui uma abertura (a micrópila) para passagem do tubo polínico. O óvulo pode conter várias oosferas, o que permite a fecundação por vários tubos polínicos (poliembrionia). Contudo, apenas um embrião se desenvolve para formar a semente. A semente contém o endosperma primário, tecido de reserva e nutritivo do embrião originado a partir de células do macroprotalo (o gametófito feminino das gimnospermas, que se desenvolve no interior do óvulo).


Retirado de: http: //biologia.ifsc.usp.br/bio2/apostila/bio2_apostila_bot_01. pdf

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Gimnospermas


As gimnospermas são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequóias e os ciprestes.

As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.

Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.


Retirado de:

http:// www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/gimnosperma/gimnosperma. php">

http:// www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/gimnospermas. php