Os estróbilos masculinos (microstróbilos) são menores que os femininos, sendo produzidos em ramificações menores e compostos por estruturas semelhante a folhas sobrepostas (os microsporófilos).
O microsporângio (urna que fica na base dos microsporófilos) abriga numerosas "células-mãe do micrósporo" (ou microsporócitos). Essas células sofrem meiose para formar os micrósporos (n).
O gametófito masculino imaturo é chamado de grão de pólen. Os grãos de pólen são
liberados dos microstróbilos em grande número e alguns chegam até o estróbilo feminino
(megastróbilo), carregados pelo vento.
O megaestróbilo tem brácteas lenhosas (megasporófilos) que abrigam megasporângios em suas bases. Dentro de cada megasporângio existem “células-mãe do megásporo” (megasporócitos) que sofrem meiose para produzir os megásporos (n). Um desses megásporos desenvolve-se num gametófito feminino, com uma oosfera dentro de cada arquegônio. Não há formação de anterídeo.
O grão de pólen cresce na forma de um tubo que digere seu caminho (através do tecido gametófito feminino) até o óvulo, dentro do arquegônio. Então, a célula dentro do grão de pólen divide-se para formar células espermáticas (que não têm flagelos), uma das quais se funde com a oosfera, formando o zigoto. Esse cresce, originando um embrião de
Pinus jovem, fazendo parte da semente
O tecido do gametófito feminino que circunda o embrião, com o desenvolvimento
torna-se tecido nutritivo na semente madura. O embrião e seu tecido nutritivo ficam
protegidos por uma capa, o tegumento, e ainda ganham asas para que possam ser
dispersados pelo vento. O tecido nutritivo e o tegumento são haplóides, pois provém do
gametófito.
Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se espalhadas na natureza por algum agente disseminador, as sementes podem germinar. Ao germinar, cada semente origina uma nova planta.
Veja o esquema abaixo:
Retirado de http://biologia.ifsc.usp.br/bio2/apostila/bio2_apostila_bot_01.pdf
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/gimnosperma/gimnosperma-18.php
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS Aluno Evandro Pinto, Felipe Miranda, Gabriel Antônio, Igor Marchito , Victor Eduardo e professora Fabiana
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sexta-feira, 2 de julho de 2010
CLASSIFICAÇÃO
CLASSE CONIFEROPSIDA (CONÍFERAS)
As coníferas ocupam vastas áreas da Terra hoje em dia. Alcançam do Ártico aos
Trópicos e são a vegetação dominante nas regiões florestais do Canadá, nordeste europeu
e Sibéria. São bastante importantes economicamente na produção de papel, extração de
resinas, ornamentação, etc., além de atraentes durante o inverno, pois estão sempre verdes.
Somente poucas espécies são decíduas (folhas caducas). As coníferas são a classe mais significativa das gimnospermas atuais, incluindo cerca de 50 gêneros e 550 espécies, atingindo alturas superiores a 117 metros e diâmetros maiores que 11 metros. Pinus, que é muito comum para nós, é uma conífera típica. Produz micrósporos (esporos masculinos) e megásporos (esporos femininos) em estruturas separadas chamadas cones ou estróbilos, que são também chamados de micro e megastróbilos (cones masculinos e femininos, respectivamente) e que geralmente situam-se numa mesma planta.
Classe Cycadopsida (cicas)
Foram um grupo vegetal muito importante no passado. Os poucos remanescentes
são organismos tropicais com aparência semelhante às palmeiras. A reprodução é similar ao
Pinus, mas a estrutura da semente e óvulo são mais primitivos.
As cicas possuem caracteres que são reminiscências de samambaias (gametas masculinos móveis, disposição de feixes vasculares e estrutura da folha), ao lado de caracteres similares aos das demais gimnospermas (sementes, tubo polínico e gametófitos reduzidos). São plantas dióicas, ou seja, produzem gametas masculinos e femininos em indivíduos diferentes.
Classe Gnetopsida
Difere bastante das demais gimnospermas e é uma classe muito heterogênea. Tem mais de um envoltório no óvulo e apresenta elementos de vaso no xilema, que é uma característica de angiospermas. Os canais resiníferos comuns em outras classes são ausentes. Há 3 gêneros atuais apenas: Ephedra, Gnetum e Welwitschia
Classe Taxopsida
Nesta Classe estão as gimnospermas mais primitivas, justamente por não apresentarem cones. As flores femininas são isoladas, formando portanto, sementes isoladas. Compreende só uma ordem, Taxales, e uma família, Taxaceae. Nesta família incluem-se 5 gêneros. São plantas arbustivas lenhosas ou árvores pequenas, com folhas dispostas em espiral, geralmente.
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